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O IDeA baseia-se em uma concepção de justiça educacional que deseja ver, simultaneamente, a alta aprendizagem e a equidade entre grupos sociais. Entretanto, a análise dos seus resultados mostra que o país tem tido dificuldade para assegurar, concomitantemente, esses dois componentes que definem uma educação justa e de qualidade.
Como padrão geral, observa-se que, nos municípios brasileiros onde a aprendizagem é mais alta as desigualdades de aprendizagem entre grupos de nível socioeconômico e raciais são maiores, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática. Por outro lado, nos municípios em que o nível da aprendizagem é mais baixo, as desigualdades costumam ser menores e as situações de equidade são mais frequentes. Uma das implicações desse resultado é que os municípios se distinguem muito menos por apresentarem uma realidade melhor ou pior e se distinguem muito mais por apresentarem modalidades diferentes de injustiça educacional.
Para mudar essa situação, os dois atributos devem ser considerados simultaneamente tanto nas análises quanto no desenho de metas e de estratégias educacionais. Só assim nenhum desses objetivos será sacrificado. Um sacrifício que poderia aprofundar – e ocultar – nossa realidade educacional injusta. Os pressupostos teóricos e estatísticos do IDeA e o relatório de análise estão disponíveis no portal.